julho 09, 2010

Insônia

Noite cruel e indolente,
ofertou meus pensamentos
à serpente.
Já não consigo dormir 
o sono vir; uma miragem
vem a tona
tudo que venho tentando omitir
vertigem.

Insegurança e ansiedade
conhecidos inimigos
chegam sem avisar
aonde, pessoa, idade
Saio da minha mente
A cidade inteira dorme
Enfim sou diferente.

Vivo esta estranha realidade
encoberta por escuridão
fisgada,contraida,atirada
no mar de minhas preocupações
Banhada em suor
trêmula, lânguida, vejo que e dia
minha alma até riria
meu corpo esgotou suas forças
não se levanta


A mente já não mais as pressas
Encontra soluções
minha insônia rara
me é vital
Sei apreciar uma noite com o que tenho de mal.

3 comentários:

  1. Muito triste mas é bem legal. Gostei muito ;D

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  2. Ótima poesia. E é por isso que eu nem deito enquanto eu não me sentir esgotado.

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  3. interessante...vc preveu meus pensamentos e colocou no papel...
    de forma bela...e cruel...(rimou)
    adorei o poema...xD

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