em toda sua efêmeridade
era terno,
com toda sua verdade.
Eu era uma frágil flor
solitária e imóvel em um campo
de verde infinito....
Todo vento que assoprava
assutava,
batia bruscamente,
a ponto de me fazer perder a cor,
as petalas.
Esses ventos eram meus pensamentos
e me dominavam.
Porque me apegara a eles
eu mantinha as minhas amarras
sem saber....
Já não sei o que me manteve viva,
mas já sei que algo me sustenta(...)
Não me sinto flor,
me sinto árvore
Cujo tronco apenas sente
os ventos passarem
mas não se abala.
Contempla e é contemplada
olhares dedicados,
vazios
vazios
se não soubessem do milagre que me completa.
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